O governador aproveitou o ensejo para anunciar também a criação de 10 mil cargos de "agente de organização escolar". Que que vem a ser isso? Diz que é para "liberar os diretores para as funções pedagógicas". Este blog se abstém de críticas antecipadas, porque não dá nem pra imaginar o que pode sair disso...
Quer dizer então que o governador reconheceu que a política anterior estava totalmente equivocada e resolveu consertar tudo valorizando os professores e funcionários da educação? Nada poderia estar mais distante da realidade! O portal da Secretaria informa que "essa política salarial não teria sido possível neste ano sem os esforços desenvolvidos em gestões anteriores, como os investimentos em programas educacionais e os avanços na racionalização de despesas de custeio". Ahã...
Agora só falta a Assembleia Legislativa aprovar o projeto (e não resolver entrar com outra Ação de Inconstitucionalidade contra a Lei do Piso...) e os professores vão fechar o bico por mais quatro anos. Ninguém mais vai reclamar da aprovação automática, da promoção por mérito, da lei das faltas médicas, das salas lotadas, dos alunos desinteressados etc. e tal. Tinham razão, Alckmin é mesmo bom nesse negócio de governar estado! Viva São Paulo!
Um comentário:
a situação é extremamente absurda e parece que os professores estão apáticos e calados para reinvindicar.Parece que a décadas de 60 e 70, estão novamente a tona e com ela a ditadura militar, neste caso a ditadura tucana...
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