21 de maio de 2013

Professores da rede municipal de São Paulo protestam e mantêm greve


A greve dos professores da rede municipal de São Paulo, iniciada em 3 de maio, vai continuar. Nesta terça-feira (21), os docentes realizaram mais uma manifestação e assembleia em frente à Prefeitura, no Viaduto do Chá, em São Paulo (SP), mas como não chegaram a um acordo em reunião realizada pela manhã com a secretaria municipal da Educação, decidiram manter a paralisação.
Os profissionais (professores, gestores e quadro de apoio) reivindicam 6,55% de reajuste retroativo a 2011, mais 4,61% de reajuste retroativo a 2012 e 5,6% de reajuste para este ano. Eles também pedem melhores condições de trabalho, redução do número de alunos por sala de aula, organização do ensino e políticas públicas de combate à violência nas escolas.
A prefeitura ofereceu um reajuste de 0,82% retroativo a novembro de 2011, que seria pago em duas parcelas, proposta que foi rejeitada. Além disso, alega que o setor de educação já tem garantidos reajustes de 10,19% para 2013 e 13,43% a serem pagos parcelados entre 2014, 2015 e 2016. Para os sindicatos que representam os profissionais, os reajustes concedidos já estavam garantidos por projetos de lei da gestão anterior e são referentes há anos de defasagem.
Desde segunda-feira, uma propaganda oficial veiculada pela televisão e pelo rádio afirma que a prefeitura cumpre os compromissos com os professores e cita esses reajustes. Representantes sindicais consideram a propaganda enganosa.
Uma nova assembleia foi marcada para as 14h de sexta-feira, dia 24.

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