30 de outubro de 2011

Começa O Quinze


O Projeto O Quinze tem como objetivo discutir os problemas e encontrar soluções para a educação. O Quinze traz 15 propostas que visam melhorar a Educação Pública brasileira. Além de fazer as propostas, O quinze, através das Redes Sociais, cobrará das autoridades que estas propostas sejam cumpridas, tendo em vista que muitas já são leis que ficam apenas no papel. Logicamente que teremos mais força se toda a sociedade brasileira em todos os níveis sociais nos apoiar neste projeto.
São elas:

10% do PIB para a educação e 50% dos royatles das fontes energéticas

Cumprimento da lei 11738 §4º Art. 2º que diz que 1/3 do horário do professor seja para atividades fora da sala de aula, como aperfeiçoamento, discussões pedagógicas, entre outras
Escola de Tempo Integral
Currículo mínimo Nacional

Ampliação da lei de responsabilidade escolar
A obrigatoriedade de profissionais de suporte pedagógicos como psicopedagogos, bibliotecários, Agentes de Organização Escolar etc.
Redução do número de aluno em sala de aula
Envolvimento da família
Volta dos 180 dias letivos
Piso salarial nacional compatível com a formação universitária
Cumprimento da obrigatoriedade dos equipamentos físicos e humanos da inclusão
A implementação da lei 10639 que coloca na grade curricular “História e Cultura Africana”
Igualdade de oportunidades escolares para todos os brasileiros em todos os níveis
Formação de nível superior específica e contínua nas áreas de atuação
Liberdade na escolha do material didático
Veja que em algumas “propostas” são um absurdo que não seja cumpridas.
Para mais informações acessem O Quinze ou nas redes sociais O Quinzeno Face GrupoO Quinze
Michael Bonadio
14/10/2011

25 de outubro de 2011

Violência nas escolas.

Por: Prof. Alexandre.
A violência nas escolas é um assunto delicado por parte dos governos. Eles evitam, de todo modo, divulgar as ocorrências violentas que acontecem dentro da sala de aula ou no interior das escolas.
Mas a realidade é mais complicada do que muita gente imagina. A violência existe. Em especial nas escolas de periferia, é, dentre outros fatores, resultado de uma parcela da sociedade excluída de seus sonhos de trabalho, consumo, cultura e educação.
O jornal A Gazeta de Ribeirão Preto (25 de out. 2011) publicou a seguinte reportagem.
Professora desiste de carreira.
Falta de segurança e violência faz docente pedir demissão após dez anos de profissão.
A falta de segurança nas escolas estaduais de Ribeirão Preto fizeram com que uma professora pedisse demissão do cargo e abandonasse a carreira de educadora, após dez anos. A ex-professora de História e Geografia, Patrícia Vallata, de 34 anos, lecionou por oito anos em Cravinhos, antes de ser transferida para Ribeirão Preto. “Foi quando comecei a presenciar algumas situações que me deixaram com medo. Professores agredidos por gente que nem estudava na escola e pulava o muro. Alunos com bambas dentro da sala”, conta. Ela diz que lecionava na Escola Estadual Domingos Espineli, no Quintino Facci II.
Patrícia foi procurada recentemente por uma amiga que contou ter sido vítima de um assalto dentro da Escola Estadual Orlando Vitaliano, no Quintino Facci I. O caso aconteceu no último dia 1º de outubro durante uma edição do programa Família na Escola, que é realizado aos finais de semana.
“Ela disse que foi rendida pela assaltante no estacionamento da escola e que ele a ameaçou com uma faca para roubar a bolsa dela. E agora está de licença, PIS entrou em depressão por causa desse fato”. O caso foi registrado em Boletim de Ocorrência. A ex-professora conta que resolveu abandonar a profissão porque não encontrou respaldo da Diretoria de Ensino a respeito das situações que presenciou. “A diretoria não assume que os problemas acontecem, pois a maioria tem cargos em comissão e temem ser demitidos”, aponta. Hoje, Patrícia trabalha com artesanato.
(...).
A reportagem não procurou a Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, mas arrisco em adiantar o que eles falariam: é um fato isolado. Como isolado, para eles, são: a falta de professores substitutos nas escolas, o baixo rendimento escolar, as salas superlotadas, etc.
Talvez seja mesmo um fato isolado - no Brasil.

21 de outubro de 2011

Atenção Professores! Saresp 2011


A Secretaria Estadual de Educação do Estado de São Paulo informa que todos os professores de Língua Portuguesa, Matemática, Geografia e História, que lecionem para 0 7º ou 9º ano do Ensino Fundamental, ou para o 3º do Ensino Médio, deverão responder, até o próximo dia 26, ao questionário disponível na página do Saresp 2011: http://saresp.fde.sp.gov.br/2011/. Para acessar o questionário, o professor deve clicar no menu "Questionário da Equipe Escolar" e em seguida no linque "Acesso ao Questionário". Depois disso deverá entrar com seu login e senha do GDAE, clicar em "questionário" e "responder questionários".

São nada menos que 115 questões, que vão desde a cor da sua cútis e sua renda familiar até o nível de confiança que você deposita nos funcionários da sua escola, passando pelo seu método de trabalho em sala de aula, frequência das avaliações, aspectos que prejudicam a aprendizagem dos seus alunos, e outras bagatelas. Claro que todas as questões são objetivas (imagina se "eles" iriam permitir ao professor o direito de uma resposta aberta...), de maneira que o desafio é tentar responder o que mais se aproxima da verdade. Boa sorte a todos!



15 de outubro de 2011

Fórmula Pedagógica

Já que esse ano já perdemos o feriado do Dia do Professor mesmo, vamos pelo menos nos divertir com a nossa própria desgraça...


2 de outubro de 2011



Rose Araújo, cartunista e professora de artes, acaba de lançar uma coletânea das suas tiras "Iscola... o crime", publicadas no jornal Graphiq desde 2007, e que retratam cenas do cotidiano escolar e seus problemas. O livro pode ser adquirido diretamente com a autora.



1 de outubro de 2011

Ministério quer aumentar número de dias letivos - Secretaria quer cortar aulas de português e matemática

Diante do fracasso generalizado dos alunos das redes públicas, eis que os órgãos “competentes” do governo mais uma vez planejam mudar tudo, na ânsia desesperada de… dizer que estão fazendo alguma coisa. Mas, pra variar, parece que ninguém sabe ao certo o que fazer. Prova disso é que, enquanto o Ministério da Educação propõe aumentar o número total de aulas (inclusive o número de dias letivos), a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo propõe, para a grade curricular a ser implantada em 2012, a diminuição do número de aulas de português e de matemática (e o aumento, em contrapartida, das de física, sociologia e espanhol, que passaria a ser obrigatória…).

O raciocínio do governador é bastante claro: se os dados do SARESP apontam que 38% dos alunos estão abaixo do nível básico em língua portuguesa e 58% deles em matemática, a culpa só pode ser dos professores dessas disciplinas. Dessa maneira, diminuindo a exposição dos alunos a esses professores, aqueles índices deverão melhorar, não é verdade? Mais uma vez me recordo daquela lenda de um czar, já contada na primeira postagem deste blog…


E não é que o caso do Ministério, por sua vez, também revela um problema de matemática básica? Senão vejamos: uma das propostas é aumentar em 10% o número de dias letivos (que passariam de 200 para 220). Mas, contabilizando o período de férias (30 dias, agora em duas parcelas de 15 dias, no estado de São Paulo…), mais feriados (entre nacionais, estaduais e municipais), só sobrarão os finais de semana para esses dias letivos extra. O problema, nesse caso, não é nem a aplicabilidade da lei, porque sempre haverá profissionais altamente qualificados dispostos a trabalhar aos finais de semana pelos nababescos rendimentos concedidos aos funcionários estaduais… Mas será que conseguiremos fazer os alunos comparecerem a essas aulas?

Vamos esperar que o ministro não se equivoque, pelo menos, nos cálculos dos repasses para educação, já que a proposta do PNE (Plano Nacional de Educação) é de elevar de 5 para 7% do PIB (Produto Interno Bruto) para a área…