Na última terça-feira o presidente da Assembleia Legislativa, Barros Munhoz, e os líderes partidários reuniram-se com representantes das entidades do magistério. Os professores pedem que o governador e os secretários da Educação, de Gestão Pública e da Casa Civil abram negociações sobre a pauta de reivindicações da categoria. Munhoz afirmou que "fará tudo o que estiver ao seu alcance para abrir um canal de negociação entre a categoria dos trabalhadores da Educação e o governo paulista".
Um dia depois, no entanto, quatro professores foram presos em Franco da Rocha por organizarem um apitaço durante a inauguração de um hospital psiquiátrico, no momento em que Serra se preparava para discursar. O comandante do 26º Batalhão de Polícia Militar, tenente-coronel José Carlos de Campos Júnior, justificou a ação policial argumentando que "os manifestantes insistiram em fazer um apitaço mesmo depois de a polícia ter avisado que não seria tolerado barulho, por se tratar de uma área hospitalar". Engraçado, apitaço não pode, mas discurso pode??
Lembrando que para amanhã está prevista nova assembleia em frente ao Palácio dos Bandeirantes (atenção, Polícia Militar: não se trata de área hospitalar!). A meta da Apeoesp é atingir 100% de paralisação e reunir 100 mil professores, superando a manifestação da última sexta-feira, que reuniu 60 mil professores na Avenida Paulista.
Fonte das fotos: Blog da Dilma
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