CRONOLOGIA (RESUMIDA) DOS 15 ANOS DE DESMONTE DA EDUCAÇÃO PAULISTA PELO PSDB!
1995 – No governo Mário Covas, a Secretária Rose Neubauer impõe a divisão entre alunos dentro da mesma escola;
1997 – Rose Neubauer impõe a aprovação automática chamada por ela de “progressão continuada”;
1997 – Rose Neubauer amplia o tempo da hora aula para 60 minutos, reduzindo mais de 30 mil aulas da rede e excluindo as disciplinas de filosofia, sociologia e psicologia do currículo escolar paulista, provocando milhares de demissões;
1998 – No mês de novembro o governo Covas mandou um projeto de Lei para a ALESP, no qual pretendia fazer a reforma da previdência. Como reação, os professores entraram em greve. Durante uma Assembléia no Palácio, Covas em pessoa subiu no carro de som, pegou o microfone e anunciou que estava retirando o projeto;
2000 – Rose Neubauer chama uma reunião com técnicos da Secretaria e entrega uma cartilha com o projeto de reforma do ensino médio, propondo o agrupamento das disciplinas em três áreas, o que levaria a demissão de milhares de docentes. Como resposta, a categoria deflagrou uma greve que durou 42 dias. Além de barrar a reforma, a greve conquistou uma gratificação (GTE) e o reajuste do vale refeição de R$ 2,00 para R$ 4,00, valor que está congelado até hoje, fazendo com que o vale não dê nem para comer um salgado, quanto mais uma refeição;
2005 – O Governo Alckmin envia o PLC 26 para a ALESP no mês de outubro. Na ocasião, mais de 50 mil professores pararam São Paulo, obrigando o governo a retirar o projeto no mesmo dia do protesto;
2007 – Serra manda para a ALESP o projeto de reforma da previdência, pelo qual pretendia mandar cerca de 110 mil OFAs para o INSS. Após uma greve de 2 dias, esses docentes foram incorporados ao SPPREV, sendo aprovado que “fica suprimida a possibilidade de dispensa imotivada, pelo Estado, dos docentes do magistério público estadual, admitidos até a publicação desta lei, com fundamento na Lei nº 500, de 13 de novembro de 1974”;
2008 – Serra publica o Decreto 53.037, pelo qual determinava a implantação de uma provinha para os OFAs poderem entrar em sala de aula, e também proibia os efetivos em estágio probatório de se removerem das escolas. Após uma greve que durou 21 dias, os professores conseguiram incorporar a GTE que havia sido conquistada na greve de 2000, um reajuste que variou de 5% a 11% e uma mesa de negociação sobre a prova, que durou o semestre inteiro. Após impor a realização da prova cometendo milhares de irregularidades, a justiça determinou que a nota da mesma deveria ser desconsiderada para fins de atribuição em fevereiro de 2009.
2009 – A Secretaria Maria Helena Guimarães é exonerada e no seu lugar entre Paulo Renato. Após dezenas de assembleias, atos e passeatas, o governo aprova na ALESP os PLCs 19 e 20, convertidos em Leis Complementares 1093 e 1094/09. No segundo semestre aprovou a Lei Complementar 1097, impondo uma prova de “mérito”, pela qual impõe o congelamento salarial para mais de 90% da categoria.
2010 – O governo se nega a abrir um processo de negociação com a categoria que deflagra greve a partir do dia 05 de março.
fonte: Tempos Modernos
Este blog vai ficar atento, porque, pelo visto, a história não termina aí...
2 comentários:
Oi!
Reproduza a vontade!
Mas detalhe...
Esse texto nao é meu...
Me enviaram por e-mail, sem o nome do autor.
Até!
Ok, caiu na rede é peixe! Abraço.
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